(1991)
“Fazei da causa do povo a causa da nação, e a causa da nação será a causa do povo”. – Lênin
Este texto é dedicado a:
Nanni de Angelis, assassinado pela polícia política italiana
Jacques Arthuys, morto em um campo de concentração alemão.
Nicola Bombacci, assassinado pelas milícias da “resistência” italiana.
Roger Coudroy, caído em combate na Palestina ocupada.
Rudolf Formis, assassinado pela Gestapo.
Manuel Hedilla, condenado a 30 anos de prisão pela Frente Popular Espanhola, condenado à morte pela reação franquista.
Francesco Mangiameli, assassinado pela polícia política italiana.
José Pérez de Cabo, assassinado pela reação franquista.
Haro Schultze-Boysen, condenado à morte e enforcado por ordem da reação hitlerista.
George Valois, morto em um campo de concentração.
Fritz Wolffheim, morto em um campo de concentração.
Francis Parker Yockey, assassinado pelo FBI.
E a todos aqueles que caíram pela causa do povo e da nação.
“Todas as forças revolucionárias dentro de um mesmo Estado estão ligadas invisivelmente, apesar de sua mútua oposição. A ordem é sua inimiga comum”. – Ernst Jünger
“Somos um pequeno grupo compacto, seguimos um caminho íngreme e difícil, segurando com força as mãos uns dos outros. Em todas as partes estamos cercados por inimigos, e temos que caminhar quase sempre sob fogo. Nos unimos em virtude de uma decisão tomada livremente, para combater o inimigo e não sucumbir ao lamaçal vizinho, cujos hóspedes, desde o começo, nos acusarem de ter formado um grupo separado e de termos preferido o caminho da luta ao caminho da reconciliação”. – Lênin
“É impossível justificar o nacionalismo no marco da sociedade capitalista. Hoje não pode haver nacionalismo, ou seja, consciência da continuidade viva da nação, que não seja simultaneamente revolucionário”. – Thierry Maulnier
“Não somos nem de direita, nem de esquerda, mas se precisamos ser situados em termos parlamentares, reiteramos que estamos a meio caminho entre a extrema-esquerda e a extrema-direita, por trás do presidente, de costas para a Assembleia”. – Arnaud Dandieu
“Ser de esquerda ou de direita é escolher uma das inúmeras maneiras que o homem tem de ser um imbecil; ambas são formas de hemiplegia moral”. – José Ortega y Gasset
Introdução
Um projeto nacional-revolucionário para a Europa comporta uma análise global da situação do mundo, que deve constituir a base de nossa estratégia e orientar nossas perspectivas.
Avaliação Internacional
Durante a última década a evolução do mundo se produziu de uma maneira realmente inesperada. O colapso do bloco comunista europeu e a desintegração da URSS, ocasionaram o quase desaparecimento dos países revolucionários do Terceiro Mundo. A Nova Ordem Mundial imposta pelo sistema, protagonizada pelo governo ianque, parece ter triunfado para um longo período e soube esmagar seus poucos adversários legitimando este esmagamento em nome da moral (Panamá, Iraque).
O desaparecimento do bloco comunista europeu não faz senão pressagiar, ao que parece, a generalização de uma economia liberal ou paraliberal (com todas as suas consequências: exploração, pobreza, desemprego, etc.) na totalidade da Eurásia.
O panorama é extremamente escuro, mas não devemos perder a esperança. Em primeiro lugar, a queda do comunismo nos demonstrou que nenhuma situação política, por fossilizada que pareça, é inevitável. Dois fenômenos de idêntica reação ligados à terra e ao sangue (os verdes e os nacionalistas) conservaram – ou reencontraram – no conjunto da Europa (ainda que também em outras partes do globo) o apoio de uma parte importante da população. Isso tem uma grande importância, ainda quando essas reações tem uma tendência a se dirigir a becos sem saída (nacionalismo reacionário ou chauvinista, integrismo religioso, etc.), pois um percentual nada desprezível da população se ocupa de valores próximos aos nossos, podendo assim obstaculizar a dominação do sistema.
Quem somos? Pelo que lutamos?
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