por Francisco Martinez
(2012)
A julgar pelas fotos, ele herdou o charme de seus pais, dois dos maiores poetas russos do século XX, Nikolai Gumilev e Anna Akhmatova. Ele também tinha aquela certa aura trágica que acompanha todo “fim de raça” literário: Lev Nikolaevich não só morreu sem descendência, mas também gerou um culto que, nos últimos 25 anos, passou de ser semissecreto a ser mencionado nos programas políticos de quase todos os partidos russos. Por exemplo, em junho de 2004, o presidente Vladimir Putin afirmou que as ideias de Gumilev sobre a unidade da Eurásia “foram as primeiras a mobilizar as massas”.
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