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Xavier Moreau – Soros e a Sociedade Aberta: Metapolítica do Globalismo

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por Xavier Moreau

(2020)


Vou começar esta introdução esclarecendo que todos os esforços editoriais, midiáticos e acadêmicos que temos teimosamente empregado ao longo dos anos, contra um inimigo que obviamente é infinitamente mais poderoso do que nós, são consequência da dolorosa ansiedade que nos inspira. O estado de letargia, mesmo a imbecilidade coletiva, em que os mestres do discurso dominante conseguiram, ao longo dos últimos trinta anos, impulsionar a sociedade. Nossa Universidade Popular, que inicialmente concentrou seus esforços na formação de jovens, nos últimos anos tem sido redirecionada principalmente para uma atividade editorial. Todos os nossos autores, sem exceção, vêm das honrosas fileiras da nova dissidência, que se opõe a um novo tipo de imperialismo.

Nosso bom amigo Pierre-Antoine Plaquevent, autor dessa brilhante e de grande atualidade metapolítica, faz parte de um pleito de pesquisadores franceses por vocação que, atingindo agora o auge de seus poderes, estão dedicando todas as suas energias para decifrar a essência do regime sob o qual sua pátria, a França, está agora à beira de uma rápida e irrevogável extinção. Esses guerreiros, que saem armados com suas penas para reconquistar a Europa, tornaram-se aves raras em nosso universo de opacidade generalizada. Num Ocidente esmagado e desmasculinizado, que cai no abraço suave do capitalismo da sedução, do desejo e do conforto, mortificando qualquer capacidade de exercício intelectual independente e aniquilando até mesmo a ideia de assumir riscos a serviço dos valores mais elevados.

Pierre-Antoine Plaquevent faz parte de uma família ideológica muitas vezes chamada de "soberanista européia". Em sua visão das coisas, o Estado-nação, que se tornou o principal alvo das forças globalistas ocultas determinadas a estabelecer um governo mundial, é o principal obstáculo que essas forças ainda enfrentam, o medo final contra sua ofensiva. Não posso deixar de mencionar pelo menos alguns dos autores desta ilustre geração à qual Pierre-Antoine pertence: Lucien Cerise, Pierre Hillard, Valerie Bugault, Youssef Hindi. Muitos de seus trabalhos já foram publicados pela Editora Université Populaire; outros ainda estão esperando sua vez ou estão sendo traduzidos. E, como acabo de citar alguns dos principais intelectuais da universidade não-alinhada de Paris, ou pelo menos da geração de cadetes, também sou obrigado a citar alguns autores mais antigos, que poderíamos considerar como precursores diretos desta geração: Jean Parvulesco (de origem romena), Guillaume Faye, Alain de Benoist, Robert Steuckers, Michel Geoffroy, Jean-Claude Michéa, Ivan Blot, Padre Jean Boboc (de origem romena), Jean-Michel Vernochet, Philippe de Villiers, Hervé Juvin, Marion Sigaut, Philippe Beneton, Chantal Delsol e, é claro, o incansável dissidente, sociólogo e escritor, adornado com a nomenclatura do politicamente correto de todos os rótulos possíveis e imagináveis: Alain Soral. Esta lista, sem pretensões de classificação, é a dos principais autores da França atual; ela é apresentada aqui apenas na esperança de ver os leitores deste prefácio irem e encontrarem seus livros.

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