por Maurizio Barozzi
(2017)
Faz hoje cinquenta anos, em 9 de Outubro de 1967, que um prisioneiro ferido era covardemente assassinado por ordem precisa da CIA, vinda de Washington.
Era Ernesto "Che" Guevara de la Serna, médico, revolucionário e guerrilheiro, um homem de coragem e de altas virtudes humanas.
Guevara não tinha abraçado a causa política e revolucionária por causa da paixão juvenil, da exuberância narcisista ou da ambição existencial, tanto que, como estudante, nunca se tinha juntado a nenhum movimento político.
O "Che", como foi chamado devido ao seu intercalar juvenil, tipicamente argentino, deste monossílabo para significar: "ei você", ou "ei cara", que se destacava pelo seu altruísmo e generosidade, lançou-se na política quando, durante uma viagem pela América Latina, experimentou em primeira mão a miséria, exploração e opressão a que povos inteiros foram submetidos pelos Estados Unidos e pelas suas oligarquias servis e corruptas.
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