por Carlo Giuliano Manfredi
(2018)
Deixe-me ir
Do Não-Ser ao Ser
Das Trevas à Luz
Da Morte à Imortalidade
(Brihad Aranyaka Upanishad)
Quando o ano chega ao término, vive-se um momento de passagem dos mais dramáticos, e paradoxais, de todo o ciclo natural das estações (como manifestações das leis que regulam aquela realidade física estruturada pelo nascimento, crescimento, amadurecimento e morte).
Que a escuridão reina soberana, as noites se alongam e a luz parece vencida, todavia no momento em que esta última parece extinguir-se totalmente e o mundo das trevas festeja o próprio triunfo, enquanto tudo parece perdido, na manhã de 21 de dezembro ocorre uma reviravolta da situação, é o evento do Solstício de Inverno (do latim, solstitium “sol” e “que não se mexe”).